As Agtechs e o Ecossistema de Inovação do Espírito Santo

Christiane Barbosa e Castro; Paulo Henrique Bertucci Ramos

doi:10.14211/regepe.v10i1.1767

Autores

Christiane Barbosa e Castro Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” da Universidade de São Paulo - ESALQ/USP, Piracicaba, SP, Brasil https://orcid.org/0000-0002-5356-2280
Paulo Henrique Bertucci Ramos Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo - FEA/USP, São Paulo, SP, Brasil https://orcid.org/0000-0002-2389-6351

DOI:

https://doi.org/10.14211/regepe.v10i1.1767

Palavras-chave:

Agronegócio, Desafios, Oportunidades, Novos modelos de negócio.

Resumo

Objetivo: identificar os incentivos mais relevantes disponíveis para as agtechs – também conhecidas como agritechs ou agrotechs; os desafios por elas enfrentados para chegar à fase de escalabilidade; e a relação desses desafios com eventuais limitações do ecossistema de inovação local. Metodologia/abordagem: os dados foram coletados por meio de uma pesquisa qualitativa e examinados pela técnica de análise de conteúdo. Principais resultados: (1) os empreendedores das agtechs entrevistadas identificaram demandas e oportunidades diversas de mercado; (2) as agtechs contaram principalmente com suporte, por meio de incubação e mentoria; (3) essas empresas nascentes tiveram maior dificuldade na etapa de prototipagem, na identificação de fontes de recurso e na formação de equipe, o que indica a necessidade de ampliar o apoio e a oferta de soluções do ecossistema nessa direção, bem como de facilitar o acesso aos investidores; e (4) o ecossistema de inovação do Espírito Santo ainda apresenta uma série de desafios para cumprir plenamente o papel de incentivo, de maneira estruturada, às startups denominadas agtechs. Contribuições teóricas/metodológicas: os resultados obtidos demonstram a necessidade de haver um ecossistema empreendedor para fomentar o desenvolvimento das agtechs, e refletem as principais dificuldades dos empreendedores dessas empresas nascentes no estado brasileiro do Espírito Santo. Relevância/originalidade: as questões envolvidas no trabalho compreendem temas de interesse central para um mais profundo entendimento da dinâmica aplicada dos ecossistemas empreendedores e das agtechs, no contexto do Espírito Santo.

CLASSIFICAÇÃO JEL: L26, O31, Q13

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Biografia do Autor

Christiane Barbosa e Castro, Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” da Universidade de São Paulo - ESALQ/USP, Piracicaba, SP, Brasil

Christiane Barbosa e Castroé gerente da Unidade de Competitividade e Produtividade do Sebrae/ES. Possui MBA em Agronegócio pela ESALQ/USP e MBA em Marketing pela Fundação Getúlio Vargas, com especialização em Acesso a Mercados pelas MPE pela FIA/USP e graduação em Arquitetura e Urbanismo pela UFES. Suas áreas de interesse incluem inovação, marketing e competitividade empresarial.

Paulo Henrique Bertucci Ramos, Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo - FEA/USP, São Paulo, SP, Brasil

Paulo Henrique Bertucci Ramos é doutorando em administração pela Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA/USP). Possui mestrado em Gestão pela Faculdade de Zootecnia da Universidade de São Paulo (FZEA/USP), bacharelado em Engenharia Agronômica pela Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” da Universidade de São Paulo (ESALQ/USP) e bacharelado em Administração pela Universidade de Franca (Unifran). Suas áreas de interesse incluem Empreendedorismo e Modelo de Negócios aplicados ao Setor Agrícola. Seus artigos vêm sendo publicado em revistas como Innovation & Management Review e Revista da Micro e Pequena Empresa.

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