Por una reformulación del emprendimiento femenino desde tres miradas filosóficas sobre género y poder

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.14211/regepe.esbj.e2347

Palabras clave:

Emprendimiento de la mujer, Relaciones de poder asimétricas, La violencia contra las mujeres, Patriarcado, Feminismo

Resumen

Objetivo: Este texto es un ensayo que discute el concepto de emprendimiento femenino a partir de la resignificación que plantea la idea de las relaciones de género, en donde estas son consideradas como relaciones de poder asimétricas, englobando la violencia como resultado de esta condición. Nuestro argumento se construye especialmente desde la perspectiva de tres autores: en el pensamiento de la historiadora Joan Scott, el filósofo Michel Foucault y la filósofa Hannah Arendt. Tesis: Sus propuestas teóricas permiten reconstruir miradas sobre la mujer como construcción histórica basada en relaciones de poder y control, por un lado, y el ejercicio de la violencia como principal mecanismo de dominación del patriarcado sobre lo femenino. Relevancia/Originalidad: Es así como argumentamos que el Emprendimiento Femenino se manifiesta en un contexto de violencia, en tanto expresa las diferentes formas de violencia contra la mujer como un hecho socialmente constituido, destacando que, en la cultura del capitalismo, emprender es una actividad de poder y precisamente por eso, se suele negar la presencia femenina. Contribuciones sociales/de Gestión: Además, la violencia es una reacción a las mujeres emprendedoras y funciona como un recurso ilegítimo utilizado por el agresor para mantener el statu quo patriarcal, basado en una visión asimétrica del poder de las mujeres y la sumisión a los hombres. En consecuencia, la violencia aumenta cuanto más las mujeres se igualan a los hombres en los espacios de poder, sufriendo mayores ataques por diferentes formas de violencia.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Traducciones de este artículo.

Citas

Ahl, H., & Marlow, S. (2012). Exploring the dynamics of gender, feminism and entrepreneurship: advancing debate to escape a dead end? Organization, 19 (5), 543-562. https://doi.org/10.1177/1350508412448695.

Arendt, H. (1999). Sobre a violência. (3nd ed.). Rio de Janeiro: Relume Dumará.

Arendt, H. (2011). Sobre a Revolução. São Paulo: Companhia das Letras.

Barbosa, H. M. A., Rocha Neto, M. P., Câmara Júnior, S. L., & Silva, P. M. M. (2021). Gerenciando o Conflito Trabalho-Família no Empreendedorismo Feminino: Evidências de um Estudo com Microempreendedoras Individuais. Revista de Gestão e Secretariado, 12(2), 94-121. https://doi.org/10.7769/gesec.v12i2.1123.

Bizarria, F. P. A., Rodrigues, D. M. A., Silva, G. F., & Barbosa, F. L. S. (2022). Representações sociais sobre empreendedorismo feminino em webséries do Sebrae. Revista Pensamento Contemporâneo em Administração, 16(2), 150-166. https://doi.org/10.12712/rpca.v16i2.53382.

Blay, E. (2014). Violência contra a mulher, um grave problema não solucionado. In: Feminismos e Masculinidades: novos caminhos para enfrentar a violência contra a mulher. São Paulo: Cultura acadêmica, p. 13-28. Recuperado de https://biblio.fflch.usp.br/Blay_EA_35_2696211_ViolenciaContraAMulher.pdf.

Brush, C., Edelman, L.F., Manolova, T., & Welter, F. (2019). A gendered look at entrepreneurship ecosystems. Small Bus Econ 53, 393–408. https://doi.org/10.1007/s11187-018-9992-9.

Bulgacov, Y. L. M., Camargo, D., Cunha, S. K., Meza, M. L., Souza, R. M. B., & Tolfo, S. R. (2011). Atividade empreendedora da mulher brasileira: trabalho precário ou trabalho decente? Psicologia Argumento, 28(63): 337-349. Recuperado de https://periodicos.pucpr.br/psicologiaargumento/article/view/20309.

Cembranel, P., Cardoso, J., & Floriano, L. (2020). Mulheres em Cargos de Liderança e os seus Desafios no Mercado de Trabalho. Revista de Ciências da Administração, 22(57), 57-67. http://dx.doi.org/10.5007/2175-8077.2020.e78116.

Coimbra, D. G., Souza Júnior, A. A., & Moraes, A. F. M. (2020). Aspectos da Dominação Masculina no Processo Sucessório em Empresas Familiares do Setor Automotivo. Revista de Administração IMED, 10(2), 158-177. https://doi.org/10.18256/2237-7956.2020.v10i2.3969.

Cornwall, A. (2018). Além do Empoderamento Light: empoderamento feminino, desenvolvimento neoliberal e justiça global. Cadernos Pagu, (52). https://doi.org/10.1590/18094449201800520002.

Foley, M., Baird, M., Cooper, R., & Williamson, S. (2018). Is independence really an opportunity? The experience of entrepreneur-mothers. Journal of Small Business and Enterprise Development, 25 (2), 313-329. https://doi.org/10.1108/JSBED-10-2017-0306.

Foss, L., Henry, C., Ahl, H., & Mikalsen, G. H. (2019). Women’s entrepreneurship policy research: a 30-year review of the evidence. Small Business Economics, 53, 409-429. https://doi.org/10.1007/s11187-018-9993-8.

Foucault, M. (1988). A História Da Sexualidade I: a vontade de saber. Rio De Janeiro: Edições Graal.

Foucault, M. (1996). A ordem do discurso: aula inaugural no Collège de France, pronunciada em 2 de dezembro de 1970. (15nd ed.). São Paulo: Loyola.

Foucault, M. (1997). História da loucura. (5nd ed.) São Paulo: Perspectiva.

Foucault, M. (2008). A arqueologia do saber. Rio de Janeiro: Forense-Universitária.

Global Entrepreneurship Monitor (2020). Empreendedorismo no Brasil: 2019. Coordenação de Simara Maria de Souza Silveira Greco; diversos autores. Curitiba: IBQP.

Gomes, A. F.; Santana, W. G. P.; Araújo, U. P.; Martins, C. M. F. (2014) Empreendedorismo Feminino como Sujeito de Pesquisa. Revista Brasileira de Gestão de Negócios, 16(51), p. 319-342. https://doi.org/10.7819/rbgn.v16i51.1508.

Gomes, R. N., Balestero, G. S., & Rosa, L. C. F. (2016). Teorias da dominação masculina: uma análise crítica da violência de gênero para uma construção emancipatória. Libertas, 2 (1), 11-34. Recuperado de https://periodicos.ufop.br/libertas/article/view/292.

Greene, P., Hart, M., Gatewood, E., Brush, C., Carter, N., & Stein, G. (2003). Women entrepreneurs moving front and center: an overview of research and theory. [S.l.]: Coleman Foundation and US Association of Small Business and Entrepreneurship, 1-46. Recuperado de https://www.researchgate.net/publication/253659404_Women_Entrepreneurs_Moving_Front_and_Center_An_Overview_of_Research_and_Theory.

Henry, C., Foss, L., & Ahl, H. (2016). Gender and Entrepreneurship Research: A Review of Methodological Approaches. International Small Business Journal, 34, 217-241. https://doi.org/10.1177/0266242614549779.

Iizuka, E. S., & Costa, H. S. (2022). Negócios inclusivos liderados por mulheres empreendedoras: busca por avanços teóricos e empíricos. Cadernos EBAPE.BR, 20(4), 1-19. https://doi.org/10.1590/1679-395120220011.

Jennings, J. E., & Brush, C. G. (2013). Research on women entrepreneurs: challenges to (and from) the broader entrepreneurship literature? The Academy of Management Proceedings, 7 (1), 663-715. https://doi.org/10.1080/19416520.2013.782190.

Kothari T. (2017). Women entrepreneurs’ path to building venture success: lessons from India. South Asian Journal of Business Studies, 6 (2), 118-141. https://doi.org/10.1108/SAJBS-03-2016-0021.

Lara, L. G. A., & Vizeu, F. (2020). Análise crítico-emancipatória de discurso: um ensaio metodológico. Organizações & Sociedade, 27 (94), 484-507. https://doi.org/10.1590/1984-9270945.

Lautier, B. (2009). Desenvolvimento. In H. Hirata, F. Laborie, H. Le Doaré & D. Senotier (Orgs.). Dicionário crítico do feminismo. São Paulo: Editora da UNESP.

Louro, G. L. (1997). Gênero, sexualidade e educação. Uma perspectiva pós-estruturalista. 6. ed. Petrópolis: Vozes.

Morales-Urrutia, X. (2023). Divergence in female entrepreneurial activity: an interna- tional comparison. Estudos Econômicos, 54(1), p. 121-145. https://doi.org/10.1590/1980-53575314xmu.

Pontes, T. L. D., & Dinis, A. R. L. (2022). When the doors open: implications of COVID-19 and the work-family interface for women entrepreneurs. Revista Organizações em Contexto, 18(36), 225-251. http://dx.doi.org/10.15603/1982-8756/roc.v18n36p225-251.

Revel, J. (2005). Michel Foucault: conceitos essenciais. São Carlos: Claraluz.

Saffioti, H. I. B. (1987). O Poder do Macho. São Paulo: Moderna.

Saffioti, H. I. B. (2001). Contribuições feministas para o estudo da violência de gênero. Cadernos Pagu, 16, p. 115-136.

Saffioti, H. I. B. (2004). Gênero, patriarcado, violência. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo.

Sardenberg, C. M. B. (2004). Da crítica feminista à ciência, a uma ciência feminista? In A. A., Coste, & C. M. B., Sardenberg (Orgs.). Feminismo, ciência e tecnologia. Salvador: Neim/Ufba: Redor, 89-120.

Scott, J. W. G. (1987). On Language, Gender, and Working-Class History. Journal Article: International Labor and Working-Class History, 31, 1-13. Recuperado de https://www.jstor.org/stable/27671669.

Scott, J. W. G. (1995). Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação & Realidade, 20 (2), l71-199. Recuperado de https://seer.ufrgs.br/index.php/educacaoerealidade/article/view/71721.

Scott, J. W. G. (2012). Os Usos e Abusos do Gênero. Projeto História, (45), 327-351. Recuperado de https://revistas.pucsp.br/index.php/revph/article/view/15018.

Segato, R. L. (2003). Las Estructuras Elementales de La Violencia. Ensayos sobre Género entre La Antropología, El Psicoanálisis Y Los Derechos Humanos. Bernal: Universidad De Quilmes.

Siqueira, T. L. (2008). Joan Scott e o papel da história na construção das relações de gênero. Revista Artemis, 8, 110-118. Recuperado de https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/2857/1/2310-3525-1-PB.pdf.

Souza, T., & Cascaes, T. R. (2008). Gênero e Poder: categorias úteis na análise histórica da Ciência e da Tecnologia. Divers@ Revista Eletrônica Interdisciplinar, 1 83-89. Recuperado de https://revistas.ufpr.br/diver/article/view/34041/21201.

Souza, L. D. P.; Silva, I. P. A.; Costa, L. A. (2022). Implementação e implicações da ação política de fortalecimento ao empreendedorismo feminino. Revista Brasileira de Políticas Públicas e Internacionais, 7(2), p. 158-183. https://10.22478/ufpb.2525-5584.2022v7n2.62512.

Versiani, F., Mota-santos, C., Carvalho Neto, A., & Caeiro, M. L. (2021). Consequências (não) premeditadas do empreendedorismo para a mulher. Revista de Administração FACES Journal, 20(2), 10-28. Recuperado de http://revista.fumec.br/index.php/facesp/article/view/7565.

Publicado

15-08-2024

Cómo citar

Fabrício, J. dos S., & Vizeu, F. (2024). Por una reformulación del emprendimiento femenino desde tres miradas filosóficas sobre género y poder. REGEPE Entrepreneurship and Small Business Journal, 13(3), e2347. https://doi.org/10.14211/regepe.esbj.e2347