Intensidade intraempreendedora de uma instituição de ensino superior comunitária de Santa Catarina, Brasil
DOI:
10.14211/regepe.esbj.e2424Palavras-chave:
Intraempreendedorismo, Empreendedorismo Corporativo, Intensidade Intraempreendedora, Cultura Intraempreendedora, Instituição de Ensino SuperiorResumo
Objetivo: analisar a intensidade intraempreendedora de uma Instituição de Ensino Superior (IES) Comunitária. Metodologia/abordagem: pesquisa de abordagem quantitativa, realizada em uma IES Comunitária do Estado de Santa Catarina. Utilizou-se o survey para a coleta dos dados primários de 396 colaboradores administrativos de todos os níveis hierárquicos, triangulados com uma análise documental. Principais resultados: o Índice de Intensidade Intraempreendedora (III) da IES foi classificado como baixo. Ao comparar o grupo de colaboradores que ocupam cargos de gestão (135) com aqueles que não ocupam (261), não foi encontrada uma diferença significativa entre eles em relação ao III. Contribuições teóricas/metodológicas: Cientificamente, esta pesquisa contribuiu ao validar a aplicabilidade do questionário de III na língua portuguesa em ambiente acadêmico, além de triangular os dados qualitativos com análise documental, propiciando mais robustez a pesquisa. Relevância/originalidade: a originalidade do estudo está no fato de utilizar o instrumento para a medição do III, adaptado à IES. A relevância da pesquisa reside na replicabilidade do estudo em ambiente acadêmico, subsidiando a construção de formações para promoção da cultura organizacional intraempreendedora. Contribuições sociais/para a gestão: os resultados do estudo podem ser utilizados, não somente em IES comunitárias, mas em IES de qualquer porte e segmentos, orientando os possíveis rumos do empreendedorismo corporativo.
Downloads
Referências
Badoiu, G.-A., Segarra-Ciprés, M., & Escrig-Tena, A. B. (2020). Understanding employees’ intrapreneurial behavior: A case study. Personnel Review, 49(8), 1677–1694. https://doi.org/10.1108/PR-04-2019-0201
Barbetta, P. A. (2014). Estatística aplicada às ciências sociais (9ª ed.). Editora UFSC.
Bayarçelik, E. B., & Özşahin, M. (2014). How entrepreneurial climate affects firm performance? Procedia - Social and Behavioral Sciences, 150, 823–833. https://doi.org/10.1016/j.sbspro.2014.09.091
Bohnenberger, M. C., & Schmidt, S. (2015). Cultura intraempreendedora na universidade: O caso da Feevale. Diálogo, 29, 29–49. https://doi.org/10.18316/2238-9024.15.2
Bhutto, A., & Shaikh, S. (2020). Intrapreneurial culture through think tanks in higher education institutions. Journal of Information Technology Management, 12(3), 61–68. https://doi.org/10.22059/jitm.2020.76294
Caldeira, A., & Medeiros Júnior, A. de. (2016). Obstáculos e incentivos ao intraempreendedorismo em empresas inovadoras. Revista Pensamento Contemporâneo em Administração, 10(3), 100–116. https://doi.org/10.12712/rpca.v10i3.708
Codreanu, A. (2016). A VUCA action framework for a VUCA environment: Leadership challenges and solutions. Journal of Defense Resources Management, 7(2), 31–38.
Creswell, J. W. (2010). Projeto de pesquisa: Métodos qualitativo, quantitativo e misto. Penso Editora.
De Keyser, B., & Vandenbempt, K. (2023). Processes of practice in the realm of theory: Unveiling the dynamics of academic intrapreneurship. Technovation, 126, 102811. https://doi.org/10.1016/j.technovation.2023.102811
Engzell, J., Karabag, S. F., & Yström, A. (2024). Academic intrapreneurs navigating multiple institutional logics: An integrative framework for understanding and supporting intrapreneurship in universities. Technovation, 129, 102892. https://doi.org/10.1016/j.technovation.2023.102892
Ferras, R. P. R., Lenzi, F. C., Stefano, S. R., & Ramos, F. (2018). Empreendedorismo corporativo em organizações públicas. REGEPE - Revista de Empreendedorismo e Gestão de Pequenas Empresas, 7(2), 1–20. https://doi.org/10.14211/regepe.v7i2.593
Festa, M. P. (2015). Gestão e cultura intraempreendedora: Um estudo sobre práticas gerenciais que promovem a inovação. Caderno Profissional de Administração da UNIMEP, 5(1), 41–58.
Finney, S. J., & DiStefano, C. (2013). Non-normal and categorical data in structural equation modeling. In G. R. Hancock & R. O. Mueller (Eds.), Structural equation modeling: A second course (2ª ed., pp. 269–314). Information Age Publishing.
Flores, M. C., Grimaldi, R., Poli, S., & Villani, E. (2024). Entrepreneurial universities and intrapreneurship: A process model on the emergence of an intrapreneurial university. Technovation, 129, 102906. https://doi.org/10.1016/j.technovation.2023.102906
Gil, A. C., & dos Reis Neto, A. C. (2020). Survey de experiência como pesquisa qualitativa básica em administração. Ciências da Administração, 22(56), 125–137. https://doi.org/10.5007/2175-8077.2020.e74026
Goosen, C. J., De Coning, T. J., & Smit, E. V. D. M. (2002). The development of a factor-based instrument to measure corporate entrepreneurship: A South African perspective. South African Journal of Business Management, 33(3), 39–51. https://doi.org/10.4102/sajbm.v33i3.704
Gusso, H. L., Archer, A. B., Luiz, F. B., Sahão, F. T., Luca, G. G. D., Henklain, M. H. O., & Gonçalves, V. M. (2020). Ensino superior em tempos de pandemia: Diretrizes à gestão universitária. Educação & Sociedade, 41. https://doi.org/10.1590/ES.2342020
Hill, M. E. (2003). The development of an instrument to measure intrapreneurship: Entrepreneurship within the corporate setting (Doctoral dissertation, Rhodes University, South Africa). https://core.ac.uk/download/pdf/145054188.pdf
Hornsby, J. S., Kuratko, D. F., & Zahra, S. A. (2002). Middle managers' perception of the internal environment for corporate entrepreneurship: Assessing a measurement scale. Journal of Business Venturing, 17(3), 253–273. https://doi.org/10.1016/s0883-9026(00)00059-8
Kaivo-oja, J. R. L., & Lauraeus, I. T. (2018). The VUCA approach as a solution concept to corporate foresight challenges and global technological disruption. Foresight, 20(1), 27–49. https://doi.org/10.1108/FS-06-2017-0022
Kamau, J. N. (2018). Corporate entrepreneurship antecedents and organization performance in Kenya: An empirical study. The University Journal, 1(2). https://doi.org/10.59952/tuj.v1i2.166
Kuratko, D. F., Montagno, R. V., & Hornsby, J. S. (1990). Developing an intrapreneurial assessment instrument for an effective corporate entrepreneurial environment. Strategic Management Journal, 11(SP ISS), 49.
Kuratko, D. F., Hornsby, J. S., & Covin, J. G. (2014). Diagnosing a firm’s internal environment for corporate entrepreneurship. Business Horizons, 57(1), 37–47. https://doi.org/10.1016/j.bushor.2013.08.009
Lenzi, F. C. (2008). Os empreendedores corporativos nas empresas de grande porte dos setores mecânico, metalúrgico e de material elétrico/comunicação em Santa Catarina: Um estudo da associação entre tipos psicológicos e competências empreendedoras reconhecidas [Tese de Doutorado, Universidade de São Paulo]. https://doi.org/10.11606/T.12.2008.tde-15012009-105920
Longo, I. M. (2019). Identidade das universidades comunitárias no contexto das políticas educacionais para o ensino superior [Tese de Doutorado, Universidade do Vale do Itajaí].
Meyer Júnior, V. (2014). A prática da administração universitária: Contribuições para a teoria. Revista Universidade em Debate, 2(1), 12–26. http://dx.doi.org/10.7213/univ.debate.02.001.AO01
Meyer Júnior, V., & Lopes, M. C. B. (2015). Administrando o imensurável: Uma crítica às organizações acadêmicas. Cadernos EBAPE.BR, 13(1), 40–51. https://doi.org/10.1590/1679-395117485
Pinchot, G., & Pellman, R. (2004). Intraempreendedorismo na prática: Um guia de inovação. Campus.
Rambakus, Z., Hoque, M., & Gerwel Proches, C. N. (2020). Evaluating the extent of intrapreneurship in a sugar-producing company in KwaZulu-Natal, South Africa. Cogent Business & Management, 7(1). https://doi.org/10.1080/23311975.2020.1736848
Reuther, K., Borodzicz, E. P., & Schumann, C. A. (2018). Identifying barriers to intrapreneurship: A systems theory approach. In International Conference on Engineering, Technology and Innovation 2018: Era of Connectedness: The Future of Technology, Engineering & Innovation in a Digital Society. IEEE. http://dx.doi.org/10.1109/ice.2018.8436373
Richardson, R. J., & Peres, J. A. de S. (1989). Pesquisa social: Métodos e técnicas. Atlas.
Rodrigues, D., & Teixeira, R. (2015). As contribuições do empreendedorismo corporativo à implementação de estratégias. Revista Ibero-Americana de Estratégia, 14(1), 60–75. http://dx.doi.org/10.5585/riae.v14i1.2050
Rouse, M. (2012). An assessment of the corporate entrepreneurial climate within a division of a leading South African automotive retail group [Doctoral dissertation, University of Johannesburg].
Sampieri, R. H., Lucio, M. del P. B., & Collado, C. F. (2013). Metodologia de pesquisa (5ª ed.). Penso Editora.
Tushman, M. L., & Nadler, D. A. (1997). Competing by design: The power of organisational architecture. Oxford University Press.
Universidade X. (2021). Relatório de sustentabilidade. Recuperado em 29 de julho, 2021.
Valka, K., Roseira, C., & Campos, P. (n.d.). Determinants of university employee intrapreneurial behavior: The case of Latvian universities. Industry and Higher Education, 34(3), 190–202. http://dx.doi.org/10.1177/0950422219897817
Zangirolami-Raimundo, J., Echeimberg, J. D. O., & Leone, C. (2018). Tópicos de metodologia de pesquisa: Estudos de corte transversal. J Hum Growth Dev, 28(3), 356–360. https://doi.org/10.7322/jhgd.152198

Publicado
Métricas
Visualizações do artigo: 35 PDF (English) downloads: 0 Audio (English) downloads: 1 Video (English) downloads: 1 Peer review report (English) downloads: 0
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Roberta Pedrini Lamim, Tatiana Ghedine, Gustavo Behling, Juan Llopis

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- O(s)/A(s) autor(es)/autora(s) autorizam a publicação do texto na revista;
- A revista não se responsabiliza pelas opiniões, ideias e conceitos emitidos nos textos, por serem de inteira responsabilidade de seus autores/autoras;
- Autores/autoras mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho publicado sob a Licença CC BY 4.0
, que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista;
- Autores/autoras são permitidos e encorajados a postar seu trabalho (Versão submetida, Versão aceita [Manuscrito aceito pelo autor/autora] ou Versão publicada [Versão do registro]) online, por exemplo, em repositórios institucionais ou preprints, pois isso pode levar a trocas produtivas, bem como a citações anteriores e maiores de trabalhos publicados. A REGEPE pede como condição política para os autores/autoras que indiquem/vinculem o artigo publicado com DOI. Veja o Efeito do Acesso Livre.